16.9.11

pedra

Se eu me deitar ao mar,
salgados todos os cromos,
quem me deitará a mão, um euro,
trocar-me por repetidos?
Se eu houver de te deixar
especada na fila, zumbindo,
hás-de assassinar a corta-unhas
quem, o quê, um insecto de memórias?
Ou é esse cantor que te levou à espuma
a vida que não te dou? Queres sair?
Ver um cinema, atestar como é difícil
para os pobres de coração viver em ti?