20.10.11

Dou por mim pensando nas ilhas forasteiras.
O mar é este sossego conivente.
Muitas horas marinheiros lograram matar
ao sabor das baleias, ao redor dos botes.
Mesmo quando os vagalhões entraram nas cidades
quem guardou os telhados sob as estrelas dúbias
foram eles, criaturas em fuga. Nos bares
e nas máquinas recessivas deixo o estilo
de alguém que se perdeu. Queria ser marinheiro,
farto de mundo, nos braços a força da conclusão.
Estrangeiro em cada face, opressivo
mas amável com as sereias, e na fala
palavras só precisas para a morte.