Perder tempo na cave escura de uma palavra,
soletrar enigmas como suor repelindo a pele,
repetir, à exaustão, o verso mais impuro.
Letras de amor, queimaduras,
à medida que sobe a roda insípida do tempo,
que fazer do corpo para que respire
essa pedra intensa, essa brasa ácida,
derradeiro estudo,
até que o teu olhar seja pele de toque
e a tua radiografia seja onde arrumo
toda a roupa leve com que sinto frio
e todo o vidro sujo que me cinge o úmero?
2.2.11
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